segunda-feira, 6 de julho de 2009

Conhecendo a Ginástica Olímpica





Artigo 02 - Conhecendo a Ginástica Olímpica
A Ginástica Olímpica é um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com fins competitivos, em que se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade. O termo ginástica origina-se do grego gymnádzein, que significa "treinar" e, em sentido literal, "exercitar-se nu", a forma como os gregos praticavam os exercícios.
História
Foi na Grécia que a ginástica alcançou um lugar de destaque na sociedade, tornando-se uma atividade de fundamental importância no desenvolvimento cultural do indivíduo. Exercícios físicos eram motivo de competição entre os gregos, prática que caiu em desuso com o domínio dos romanos, mais afeitos aos espetáculos mortais entre homens e feras. Durante a sangrenta Idade Média, houve um desinteresse total pela ginástica como competição e o seu aproveitamento esportivo ressurgiu na Europa apenas no início do século XVIII. Foram então criadas as escolas alemã (caracterizada por movimentos lentos e rítmicos) e sueca (à base de aparelhos). Elas influenciaram o desenvolvimento do esporte, em especial o sistema de exercícios físicos idealizado por Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), o Turnkunst, matriz essencial da ginástica olímpica hoje praticada.
Modalidades
A ginástica olímpica baseia-se na evolução técnica de diversos exercícios físicos. Para os homens, as provas são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo , argolas e solo. As Mulheres disputam exercícios de solo (com fundo musical), salto sobre cavalo (de 1,10 m de altura, na horizontal), barras assimétricas (de 2,30 m e 1,50 m de altura), e trave de equilíbrio (de 10 cm de largura e 5 metros de comprimento).
Julgamento e Pontuação
Os exercícios de cada ginasta são julgados e pontuados por um júri. Existem os elementos obrigatórios em cada aparelho, que todos os ginastas devem praticar ou perderão pontos. O ginasta deve acrescentar outros elementos para obter pontos extras. Todos os exercícios tem um valor inicial, que para os homens é 8.4 e para as mulheres 9.0. Isto quer dizer que se o ginasta não acrescentar elementos que valem bônus, seu exercício poderá obter no máximo essas notas, mesmo que sejam executados perfeitamente. O valor de cada elemento e os movimentos obrigatórios de cada aparelho estão no "Código de Pontos" desenvolvido pela FIG. Este código muda a cada quatro anos, após as Olimpíadas, tornando-se mais difícil. Os juízes procuram erros de postura, de execução, dentre outros, para deduzir da valor inicial do atleta.
Competições
A ginástica faz parte das olimpíadas desde as competições de Berlim (1936), quando foram criadas as categorias masculina e feminina, individual e por equipe. A cada dois anos realizam-se campeonatos mundiais. Na Ginástica Olímpica Feminina, podem participar desses campeonatos e das Olimpíadas ginastas com 16 anos de idade ou mais.
Na história dos jogos olímpicos, destaca-se o desempenho das ginastas femininas, como a soviética Olga Korbut, medalha de ouro em Munique (1972), e a romena Nadia Comaneci, em Montreal (1976). Aos 14 anos, Comaneci obteve quatro vezes a nota dez do júri, alcançando ouro nos exercícios individuais, nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio.
Na Ginástica Olímpica Brasileira, destacam-se as ginastas Luisa Parente, que ganhou os Jogos Pan Americanos de 1991 e representou o Brasil nas Olimpíadas de 88 e 92, Soraya Carvalho, que conseguiu a classificação para as Olimpíadas de Atlanta, mas não pode competir devido a uma lesão no tornozelo e mais recentemente Daniele Hypólito, de 15 anos, a principal esperança brasileira para as Olimpíadas de 2000.
(Créditos: Eugênia del Vigna)

Ginástica Acrobática

A Ginástica Acrobática é um esporte que exige muita força, em geral associada à flexibilidade, dos ginastas que a praticam.
O nível técnico das competições, em praticamente todas as categorias, é muito elevado, o que faz com que esses atletas treinem sério pelo menos 03 a 04 horas por dia e 5 vezes por semana.
A Ginástica Acrobática engloba muitos movimentos de solo da Ginástica Artística em suas séries. Os movimentos isolados (as acrobacias em si) são basicamente compostos por mortais, muitos deles impulsionados pelos parceiros (exercícios dinâmicos) e exercícios estáticos que solicitam muito equilíbrio e força do atleta.